29 de dez. de 2016

Existencialismo: um ponto de vista áspero sobre a vida e a fragilidade da existência

Para estar vivo basta ter suas funções vitais em funcionamento. Mas “viver” é mais do que isso. Estar vivo, todos nós estamos, trabalhando, estudando, comendo, bebendo, e preservando, ou não, nosso corpo: matéria essencial para a existência humana, além da consciência. 

Há muito tempo acompanho de perto como é a vida de alguém que passa a ver o mundo “preto e branco”, sem graça, sem vida, afinal. Isso ocorre geralmente em um curto período quando perde-se algum ente muito querido, quando tem-se uma decepção amorosa ou coisa do tipo, tornando a vida mais amarga que ela poderia ser. A vida, tal como ela é, e tal como ela se encontra após uma decepção capaz de atingir até mesmo nossos órgãos e a forma com que vemos o mundo, é uma distorção da realidade, tornando-a mais alegre ou mais triste, a medida em que coisas acontecem conosco. Afinal, quem nunca passou por uma perda irremediável, daquelas de ficar dias relembrando e se decepcionando novamente? Até o momento em que decidimos ser fiéis conosco e encarar a realidade nua e crua, por mais injusta que ela seja.
 Viver, para algumas pessoas, muitas delas, aliás, é buscar a felicidade, estando ela nos amigos, família, religião, ou em coisas materiais que o dinheiro é capaz de comprar, bem como vídeo games, automóveis, casas, etc. A diferença entre viver e estar vivo, pode ser considerada como a forma que vemos a vida, buscando a felicidade e vivendo-a, ou não, simplesmente vivendo maquinalmente, aceitando aquilo que vier, sem questionar, e principalmente, sem buscar melhorias. Claro que nem todos podem alcançar as melhorias que desejam, bem como o sucesso financeiro, aliás, se dependesse tão somente do esforço pessoal e da vontade de viver, não haveria miséria no mundo, concorda? Ninguém é miserável por que quer. São raras exceções. A forma que encaramos a realidade define aquilo que somos, aquilo que almejamos ser, e mudar aquele que fomos um dia.

28 de dez. de 2016

NIETZSCHE: Niilismo, Ideal Ascético e a Morte de Deus

ESTUDOS FILOSÓFICOS SOBRE NIETZSCHE
por Matheus Terra 



Friedrich Wilhelm Nietzsche (Alemanha 1844-1900), filósofo, filólogo, crítico cultural e poeta, foi o fundador de uma das filosofias mais influentes dos séculos XX e XXI. Autor dos livros Ecce Homo (publicado em 1908 após sua morte, pela sua irmã Elisabeth) e Além do Bem e do Mal (1886), dentre outros, que abalaram  a cultura do mundo ocidental, principalmente no que diz respeito a moral cristã e seus ideais presentes na sociedade, que até hoje influenciam  nosso modo de vida.
Sua filosofia é considerada, de fato, libertadora, pois rompe com a razão da moralidade cristã e abre horizontes para uma nova visão de mundo, livre de divindades supra-humanas, que para o filósofo e seus seguidores nasceram do homem para livrá-lo de sua insegurança e justificar o sofrimento da existência. Em de cada vida humana, cada destino, havia uma lacuna gigante, um abismo que soava sempre um “Em vão!”. O problema do homem não era “o sofrer em si”, mas sim “para que sofrer?”. Eis que os ideais ascéticos cobriram essa lacuna presente no destino de cada homem e os ofereceu segurança, porém fora contestada e derrubada através da desvalorização de seus próprios valores.  

[ASSISTIR ONLINE] Palhaços Assassinos do Espaço Sideral, clássico "trash" dos anos 80, vale a pena vê-lo?

"Palhaços Assassinos do Espaço Sideral", considerado um filme "cult" entre alguns e "trash" para outros, é uma produção de Stephen Chiodo que marcou gerações na década de 80 com o Cine Trash. O filme se passa em uma cidade do interior, um grupo de jovens curtindo a noite avistam um estranho objeto voador não identificado no céu, e decidem investigá-lo. Por mais estranho que pareça (e de mau gosto, talvez) o objeto voador abriga palhaços assassinos e vem diretamente do espaço sideral para a terra. Bem comum em filmes trash, o enredo é mais louco que o Batman e não explica-se por si só. Instalando-se na cidade uma tenda de circo (bem futurística) eles tem armas que disparam pipoca e algodão doce, e após assassinar as pessoas da cidade, as guardam em seu circo para se alimentarem delas. A trilha sonora do filme é impecável (por mais que o enredo seja maluco e pirado) cada música combina perfeitamente com a cena que é exibida, composta originalmente por John Massari, que faz o filme ser um dos melhores do gênero "trash".


26 de dez. de 2016

Semanas, meses, anos. Para que viver em ciclos, afinal?

Na próxima segunda-feira você vai viver um dia que jamais existiu em toda a história da humanidade anterior a ele, e que jamais vai existir novamente.


  Pensar na "segundona" em um domingo a noite, tão temida entre trabalhadores e estudantes, como se fosse apenas "mais uma"segunda-feira, igual a passado e a próxima, nos faz pensar que a vida é uma série de repetições tediosas, e não de excepcionalidades significativas para a formação de um indivíduo. É a percepção acerca do tempo mais mesquinha que já pude imaginar.