22 de nov. de 2017

A GAROTA DOS OLHOS COR DE ÂMBAR




A lua estava cheia e havia certa calmaria no ar, fazia um pouco de frio e estávamos deitados sobre o capô do meu carro, um ao lado do outro, contemplando aquele lindo e longínquo céu estrelado, tão longe que, embora impossível, pelo brilho refletido em seus olhos tive a sensação de que poderia alcançá-lo, mesmo que estivesse a milhares de quilômetros de distância. Ela virou-se de lado aconchegando seu rosto sobre o meu pescoço nu e apertando-me contra seu corpo de tal modo que me dizia “você é meu, todo meu” sem nem mesmo mexer os lábios, e em seguida, perguntou-me: